terça-feira, 12 de novembro de 2013

Com o apoio de Lula, Rui Falcão é reeleito presidente do PT

O deputado estadual Rui Falcão (SP) foi matematicamente reeleito presidente nacional do PT, com novo mandato até o fim de 2017. Com 80% das urnas apuradas, ele já havia obtido 236.879 votos (70,16%); o segundo colocado, Paulo Teixeira, tinha 66.809 votos (19,8%). O anúncio foi feito nesta terça-feira (12) pelo secretário nacional de organização do partido, Florisvaldo Suzana, na sede do PT em São Paulo. O número final deverá ser divulgado à 0h desta quarta.

A legenda realizou neste domingo (10) o Processo de Eleições Diretas (PED) para escolher o novo presidente do partido e renovar as direções nacional, estaduais e municipais. Além de Falcão e Teixeira, também concorreram ao comando nacional Markus Sokol, Valter Pomar, Renato Simões e Serge Goulart.

As eleições estão definidas na maioria dos estados, mas em alguns deles deve haver segundo turno, entre os quais, Pará, Rio Grande do Sul e  Amazonas. Rio de Janeiro e Pernambuco também estavam em situação indefinida.

Falcão afirmou logo após o anúncio que a prioridade do partido daqui em diante deve ser a reeleição da presidente Dilma Rousseff, ampliar as bancadas do partido na Câmara e no Senado e eleger os governos. Também destacou a necessidade de reforma política.

O presidente reeleito do PT contou com o apoio do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e das principais lideranças do partido. Ele representa o grupo político majoritário no PT, formado pelas correntes Construindo um Novo Brasil, Novo Rumo e PT de Luta e de Massas, reunidas na chapa Partido que Muda o Brasil.

Rui Falcão, que já havia presidido o PT em 1994, voltou a ocupar a presidência em 2011, após o afastamento do então presidente, José Eduardo Dutra, por motivos de saúde. Antes dos dois, o PT já foi presidido por Lula (1980-1994); pelo ex-ministro José Dirceu (1995-2002); pelo deputado federal licenciado José Genoino (2002-2005); pelo governador Tarso Genro (2005); pelo deputado federal Ricardo Berzoini (2005-2006 e 2007-2010); e por Marco Aurélio Garcia (2006-2007), assessor de Assuntos Internacionais da presidente Dilma Rousseff.
(G1)