sexta-feira, 10 de maio de 2013

Ações para combater conflitos agrários no Oeste do Pará‏


A Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo esteve em Santarém, Oeste do Pará, nos dias 8 e 9 de maio, onde realizou reuniões para discutir uma pauta de 33 itens que tratava de conflitos agrários relatados por acampados, assentados ou servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). As discussões ocorreram no Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais, no dia 8, e na sede do Incra, no dia 9, com a participação de comunitários diretamente afetados pelos conflitos em pauta.


Gestores de diversos órgãos acompanharam os relatos e se posicionaram com o anúncio de ações e os respectivos cronogramas de execução. A maioria das reivindicações estava relacionada a atribuições do Incra e do programa Terra Legal, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

O Ministério Público do Estado (MPE) e a Defensoria Pública Agrária, ambos do Estado do Pará, também enviaram representantes e contribuíram com encaminhamentos.

As reuniões foram coordenadas pelo desembargador Gercino José da Silva Filho, ouvidor agrário nacional e presidente da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo. Mais dois membros da comissão o acompanhavam: Antonio Moriel, delegado da Polícia Federal e representante do Ministério da Justiça; e Cláudio Braga, do Incra.

Acampados
O Município de Alenquer, em razão do número de conflitos em pauta, foi prioridade. Acampados relataram litígios, inclusive judiciais. Eles questionam a dominialidade de áreas ocupadas por fazendeiros e empresas. O STTR de Alenquer defende a criação de projetos de assentamentos para as famílias, e o Incra assumiu o compromisso de realizar vistorias para examinar o pedido dos acampados.
(ASCOM/INCRA)